Essa “subcultura” do mundo tecnológico é composta por hackers que alteram o funcionamento padrão de chips e processadores para conseguir um resultado que não está nos manuais de instrução: apresentações audiovisuais geradas em tempo real pelas máquinas. Isso significa levar o hardware ao extremo de sua capacidade para criar imagens e músicas onde antes só havia linhas de código de software. Um computador Amiga gera um clipe que poderia funcionar como publicidade da Apple. Um arquivo de 96 kb gera gráficos impressionantes.
“Quando você programa um computador, você escreve. Na 'demoscene' você precisa de técnicas avançadas, coisas que não estão nos livros”, explica Leandro Pereira, de 25 anos. Ele, que é estudante de Engenharia da Computação, foi um dos apresentadores da palestra “Projeto Demoscene: Crackeamento Audiovisual”.
Durante a apresentação desta quarta-feira (21) foram exibidas “demos” produzidas pela comunidade européia, como “Weed”, do grupo Triebkraft - um “crackeamento audiovisual” que simula uma viagem lisérgica com os “poderosos” 8 bits do computador ZX Spectrum, incluindo imagens tridimensionais
0 comentários:
Enviar um comentário